quinta-feira, 13 de março de 2008

Lâmpadas Incandescentes

A lâmpada incandescente foi inventada em 1880 por Thomas Alva Edison e está condenada a desaparecer a curto prazo. A Quercus fez recentemente um apelo ao Ministério da Economia e Inovação para que sejam banidas até 2011 as lâmpadas incandescentes, por serem pouco eficientes face a alternativas existentes tais como as lâmpadas economizadoras.Apesar de uma lâmpada fluorescente compacta ter um custo superior ao das lâmpadas incandescentes, a longo prazo, é um investimento que compensa porque existe uma redução no consumo de electricidade de cerca de 80 por cento e porque tem um tempo de vida dez vezes superior.As lâmpadas incandescentes são ainda as que têm maior prevalência na utilização doméstica, vendendo-se no país cerca de 30 milhões de lâmpadas por ano.


Outros países já decidiram o fim das lâmpadas incandescentes, como a Irlanda, Reino Unido, Itália e Austrália. Esta medida significa a poupança de 1400 megawatt (MWh) por ano, ou seja, três por cento do consumo de electricidade, e mais de 680 mil toneladas de redução nas emissões de dióxido de carbono por ano. Esta proposta é uma alternativa mais eficiente do que a taxa ambiental que é aplicada sobre as lâmpadas incandescentes a partir de 1 de Março. O fim da venda de lâmpadas incandescentes em 2011 pode representar, em 2020, a poupança de cerca de 25 por cento do consumo de electricidade.Os 41 cêntimos cobrados por lâmpada vão representar 12 milhões de euros para o Estado aplicar em medidas de eficiência energética e para o Fundo de Carbono - destinado a pagar o excesso de emissões de gases de efeito de estufa para cumprimento do Protocolo de Quioto - enquanto que a substituição por lâmpadas económicas proposta pela Quercus representa uma poupança para o Estado de 13 milhões de euros por ano.Em emissões de gases de efeito de estufa representa menos seis milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, ou dez por cento do ano base do cumprimento do Protocolo de Quioto.


Contudo, há que ter alguns cuidados com as lâmpadas economizadoras por conterem mercúrio: quando se fundem devem ser entregues na loja onde foram compradas ou num ecocentro em vez de serem colocadas no lixo; no caso de se partirem, deve abrir-se uma janela durante 15 minutos, devendo os resíduos ser apanhados com luvas de borracha e toalhas de papel e colocados num saco, lavando as mãos no fim do processo. No entanto, esta situação não constitui perigo para a saúde pública, pois a concentração de mercúrio em cada lâmpada é tão baixa que teriam que se partir várias lâmpadas em simultâneo para poder haver perigo para a saúde. A melhor iniciativa que cada um pode tomar de imediato é trocar uma lâmpada incandescente por uma lâmpada economizadora.

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