“A coreografia faz-se a dois, como o amor.” Esta era uma das frases mais repetidas de Maurice Béjart (1927/2007), o coreógrafo francês falecido a 22 de Novembro passado, aos 80 anos, em Lausanne (Suiça), na sequência de problemas cardio-repiratórios e renais.
A história da relação de Béjart com Portugal ficará para sempre marcada em 1968, no Coliseu dos Recreios. Béjart aparece para agradecer os aplausos e anunciar o assassínio de Robert Kennedy: “Foi vítima da violência e do fascismo… Como todos os que estão aqui esta noite, somos contra as ditaduras… peço um minuto de silêncio.” (Milhafre Real estava lá).
Em consequência deste ovacionado momento, Béjart haveria de ser expulso do país no dia seguinte pela PIDE, mas regressou a Lisboa em 1974, para apresentar o mesmo programa.
A história da relação de Béjart com Portugal ficará para sempre marcada em 1968, no Coliseu dos Recreios. Béjart aparece para agradecer os aplausos e anunciar o assassínio de Robert Kennedy: “Foi vítima da violência e do fascismo… Como todos os que estão aqui esta noite, somos contra as ditaduras… peço um minuto de silêncio.” (Milhafre Real estava lá).
Em consequência deste ovacionado momento, Béjart haveria de ser expulso do país no dia seguinte pela PIDE, mas regressou a Lisboa em 1974, para apresentar o mesmo programa.
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